terça-feira, 6 de julho de 2010

Sobre vampiros e a realidade

Um pouco mais inspirada pela “era dos vampiros” do que eu gostaria de admitir, achei que seria interessante comentar sobre a incrível experiência de viver na fantasia, pelo menos por alguns instantes, antes de fazer o que é certo e voltar à realidade.

Nos últimos anos, após a minha "era da magia" ter finalmente acabado, acabei decidindo dar uma chance aos vampiros; afinal, se eu já havia me escravizado por anos a fio no mundo dos bruxos, porque não tentar a sorte com os sugadores de sangue?

Tudo começou quando, desavisada e alienadamente, li a saga Crepúsculo inteira em menos de 1 semana. Ora, então ser vampiro poderia ser tão excitante quanto fazer magia! Ou mais, talvez, se compararmos as oportunidades românticas que Edward e Bella tiveram, enquanto o pobre e inocente Harry Potter cismava em salvar o mundo.

Depois de um tempo, apareceu Vampire Diaries, a série de TV inspirada nos livros de mesmo nome. Ah, então havia mais sobre vampiros e seus amores impossíveis! Tentei ler os livros, seguindo a óbvia idéia de que o original sempre é melhor. Nesse caso, porém, nem tanto. Foi impossível terminar o primeiro capítulo; fico, dessa vez, só com a série mesmo.

Há alguns dias, desesperada em busca por alguma série que eu ainda não tivesse visto, já que as novas temporadas só chegam em setembro, me deparei com True Blood. Não vou dizer que é uma maravilha, mas está me mantendo ocupada até que as coisas voltem pro lugar. A série tem uma idéia diferente sobre os vampiros e sua convivência com os humanos, começando pelo fato de que todo mundo sabe da existência deles. É mais violenta e disgusting também, mas qualquer um que queira ver campos floridos e famílias perfeitas pode ir ver Eclipse no cinema e pronto!

Aliás, falando em Eclipse, muito melhor que os outros dois filmes. Recomendo pra quem gosta, mas estava em dúvida porque Lua Nova, ano passado, foi terrível. Esse terceiro filme está bem mais leve, menos dramático e com mais aventura. Os atores continuam terríveis, mas o longa, em geral, está bem legalzinho.

Agora, me permitam ter um momento de tolice aqui. Entendam isso como uma última fuga de alguém que não curte muito o mundo em que está inserida por excesso de trabalho, estresse e auto-exigência. Não seria maravilhoso que eles existissem? Que fosse possível viver um amor impossível com uma criatura sobrenatural? Que, contra todas as probabilidades, isso fosse aquilo que faltava?

Ah, se essa fosse a realidade...

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