domingo, 12 de dezembro de 2010

Lista Desafio Literário 2011

Sim! Eu finalmente terminei minha lista para o DL2011. Para os tão viciados em livros quanto eu, fica a sugestão de leitura...

MÊS

TEMÁTICA

LISTA OFICIAL

LISTA RESERVA

Janeiro

Literatura Infanto Juvenil

Finding Monsieur Right – Muriel Zagha

Lembre-se de mim – Sophie Kinsella

Fevereiro

Biografias e/ou Memória

JK e os Bastidores da Construção de Brasília – Alexandre Nonato

Leonardo DaVinci - Sophie Chauveau

Março

Romance Épico

A Odisséia - Homero

As Brumas de Avalon, v.1 - Marion Zimmer Bradley

Abril

Ficção Científica

Praticamente Inofensiva – Douglas Adams

Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley

Maio

Livre Reportagem

As boas mulheres da China – Xinran

O livreiro de Cabul - Asne Seierstad

Junho

Peças Teatrais

McBeth – Shakespeare

Sonho de uma noite de verão, William Shakespeare

Julho

Novos Autores

Sussurros de uma garota apaixonada –Mandy Porto

Todas as estrelas do céu - Enderson Rafael

Agosto

Clássicos da Literatura Brasileira

O menino de engenho - José Lins do Rego

Lucíola – José de Alencar

Setembro

Autores Regionais

A mãe de Freud – Luiz Fernando Veríssimo

Outras do Analista de Bagé – Luiz Fernando Veríssimo

Outubro

Nobel da Literatura

O Amor nos Tempos do Cólera – Gabriel García Marquez

A queda - Albert Camus

Novembro

Contos

Contos Libertinos - Marquês de Sade

Contos de Esconderijo - de Anne Frank

Dezembro

Lançamentos do Ano

Surprise!

Surprise!


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

The End Begins

Achei interessante escrever um post sobre Harry Potter and the Deathly Hallows, part 1 no primeiro dia do último mês do ano. Quer dizer, a primeira parte do último livro da saga... Quase poético, não?

Quem me conhece sabe que Harry Potter tem um significado especial na minha vida. Fez parte da minha prá-adolescência, adolescência e início da adultidade. Eu cresci lendo os livros, aprendi, sofri, vibrei... Eu devo ter experienciado a vida lá dentro quase como se fosse a minha; desejando que fosse a minha. Eu sei, eu sei, essa parte é meio patética.

Mas, convenhamos, quem não gostaria de ter uma varinha mágica pra resolver as coisas? Eu sim!

Bom, quando eu soube que o filme seria feito em duas partes me senti terrivelmente manipulada pelos produtores. Eu teria que dar meu dinheiro duas vezes pra terminar de ver a saga, tudo pra eles faturarem mais. Fato. Eu sabia e o fiz, consciente - usando meu desconto de estudante, claro.

A parte boa de dividir o filme é que fica extremamente fiel ao livro. Eu posso dizer isso com toda a certeza pois não só li o livro, mas o reli nos três dias (bom, madrugas, na verdade...) anteriores a minha ida ao cinema: estava tudo fresquinho na minha cabeça.

Eu adorei. Geralmente saía do cinema frustrada pois as partes que eu achava fundamentais não apareciam na tela, mas dessa vez estava tudo lá.

O filme trata de Harry com seus 17 anos - maioridade no mundo bruxo - tendo que sair em busca da destruição de cada uma das Horcruxes (partes de Voldemort) espalhadas por aí a fim de poder destruir o bruxo no final. São, teoricamente, 6 partes espalhadas e no filme Harry destrói apenas uma. Outras duas já foram eliminadas nos outros volumes e uma será destruída nos últimos 10 minutos da história, de forma que restam apenas duas pra Harry, efetivamente, procurar e encontrar na parte 2 do longa, a ser lançada no ano que vem - quando a ação realmente acontece. Assim, vocês podem imaginar que eles arrastaram muito a história desse filme. De fato, estava lenta, mas o livro é assim.

Isso em si, embora possa parecer monótono aos olhos dos não conhecedores, é interessante porque a busca pelos Horcruxes, assim como qualquer busca é algo agoniante, não seria "realista" se fosse diferente. Além disso, podemos ver a relação dos amigos, os romances, as inseguranças de cada um sendo testadas a todo o momento, um espaço que nunca havia sido devidamente dado antes. É bom, assim o público entende mais os personagens e aparece, finalmente, a oportunidade de fazermos a devida conexão desta história com a vida real.

Um dos auxiliares de pesquisa que trabalha comigo me contou que ouviu em algum lugar que uma boa história de ficção não é aquela que fala da realidade de uma galáxia distante da nossa, mas sim aquele que fala da nossa realidade em uma galáxia distate. Substituam o "galáxia distante" por "mundo mágico" e vocês terão Harry Potter. São jovens que tem que enfrentar desafios, problemas, romances e que tem uma tarefa para cumprir. Harry está destinado a uma missão e esta missão é tão importante que ele tem amparo de todos os lados para conseguir cumprí-la. Isso faz dele essencial e daqueles que o ajudam, mais essenciais ainda, tendo em vista que ele jamais conseguiria cumprir tamanha tarefa sozinho pois, assim como nós, ele é imperfeito, comete erros, faz burrices.

No fim, não é disso que se trata a vida? De tarefas que temos que cumprir para salvar a humanidade? Eu acho que sim. Se pra isso, precisamos dividir a história em várias partes, lidando com as chatices, os sofrimentos, as perdas, às vezes pagando mais caro do que se esperava e suportando tudo com um pouco de romance, que seja!

Afinal, é tudo pelo bem maior.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Drama do Enem 2010

Com meu irmão mais novo envolvido na realização da prova do Enem desse ano, acabei me aproximando de toda a bagunça que assolou o Brasil nesta segunda-feira.

Com o meu mais novo hobby/distrator/incômodo, o Twitter, naveguei por alguns dos Trend Topics do dia 08 de novembro e não pude deixar de notar algumas questões interessantes.

Com a decisão da juíza do Ceará de suspender as provas – sim, suspender, porque cancelar é outra novela - e a decisão do Ministério da Educação de recorrer a esta deliberação, formam-se duas vertentes: aquelas a favor do cancelamento do concurso, e aquelas contra.

A parte interessante é a serviço de que encontram-se estas vertentes. Passeando pelo Twitter, vi os posts de muitos concorrentes de meu irmão caçula. Parte deles, raivosa por ter estudado tanto e obtido bons resultados para, depois, cancelarem a prova. A outra parte, preocupada por não ter tido sucesso em função dos erros e inquieta com a injustiça de uma possível permanência de uma prova com problemas com o processo avaliativo.

Agora, da primeira população – vou chamá-los de bem sucedidos – temos uma parte legitimamente nervosa por seu esforço ter sido em vão. A outra parte apenas quer que o concurso permaneça porque, afinal, “se deu bem”.

Da segunda população – os mal sucedidos – parte realmente foi prejudicada pela prova mal elaborada e a outra parte defende sua anulação somente porque “se deu mal”.

Desses dois grupos ainda saem alguns que apóiam ou não o cancelamento do concurso porque o “PT é um bom governo” versus “o PT é um mal governo”. Gente, as eleições terminaram semana passada!

Tudo isso, embora questionável, faz parte de uma população característica brasileira e também, nada mais é, do que parte das inconsistências típicas da adolescência e do período difícil e precoce que é o de precisar definir uma universidade, uma carreira, um futuro. Isso se reflete nos meios de comunicação.

O que é ridiculamente absurdo é um Ministério, do calibre que precisa ser o da Educação, responder a isso de forma tão grotesca; e a Imprensa, que deveria mostar a notícia com idoneidade, se aproveitar disso para cair em cima de um governo.

Eu não manifestarei nenhum lado nesta disputa. Sou apenas uma observadora crítica que adoraria que este post fosse aos jornais.

Estava assistindo a notícia sobre o Enem no site do Fantástico. Nele, dizia que o MEC havia feito uma declaração, dizendo que muitos alunos estavam tumultuando as redes sociais porque eles já haviam “dançado” no Enem. Estes alunos estariam sendo monitorados e poderiam ser processados pelo INEP. Peraí! Deu medinho de um bando de gente que mal saiu das fraldas? Começaram a monitorar adolescentes bagunceiros por dar opiniões, sejam por que razões forem? Hum, já soube disso acontecer um tempo atrás e tenho quase certeza que foi em torno de 1970, não?

Bom, meu recado com esse post vai junto com um “boa sorte” pro juiz que for julgar esse caso - sim, juiz, porque alguém tem que avisar o Ministro que não é ele quem decide! Além disso, seria bom que todos se dessem conta que isso vai muito além de nós e nossas questões pessoais, mas do que é o melhor para todos.

Desafio Literário 2011

Já estão abertas as inscrições para o Desafio Literário 2011. O desafio propõe a leitura de, pelo menos, 12 livros no ano de 2011, um por mês.

A idéia é estimular as pessoas a saírem de suas zonas de conforto e começarem a ler temas diferentes daqueles à que estão acostumadas. Por isso, o Desafio Literário estabelece os temas a serem lidos a cada mês. O leitor deve escolher qualquer livro daquela temática e ler no mês estabelecido. Na última semana do mês, deve postar em seu blog uma resenha do livro.

As temáticas são as seguintes:

MÊS

TEMÁTICA

Janeiro

Literatura Infanto Juvenil

Fevereiro

Biografias e/ou Memória

Março

Romance Épico

Abril

Ficção Científica

Maio

Livre Reportagem

Junho

Peças Teatrais

Julho

Novos Autores

Agosto

Clássicos da Literatura Brasileira

Setembro

Autores Regionais

Outubro

Nobel da Literatura

Novembro

Contos

Dezembro

Lançamentos do Ano



Eu já estou definindo a minha lista de livros e em breve postarei ela aqui no blog. Também vou publicar a lista de livros reserva e algumas outras sugestões de livros pra quem precisar de idéias.

Para quem quiser mais informações, segue o link do DL: http://desafioliterariobyrg.blogspot.com/search/label/DL%202011

Ah! Tem prêmios pra quem vencer o desafio!

Boa leitura a todos!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Halloween, Scream Awards e Eleições

Halloween, Scream Awards e Eleições, tudo no mesmo dia. Alguém achou que podia dar certo?

Como eu já disse no post anterior, não vou assumir uma posição política porque a idéia nunca foi essa. Tudo que eu quero com esse blog é escrever e pra isso não preciso espalhar minha posição partidária online.

Agora, nada me impede de ironizar o fato de que o segundo turno das eleições mais desesperadas da história do Brasil aconteceram no dia dar bruxas. Achei interessante, mesmo que no Brasil a gente nem comemore dia das Bruxas, o que é uma pena.

Aliás, falando das eleições e independente do resultado, preciso dizer que a coisa toda foi terrível. Que luta desesperada pelo poder, não? Vocês chegaram a ouvir os Jinggles no rádio, TV, etc? Todos vergonhosamente ofensivos. Quer dizer, o que será que está pra acontecer agora? Ninguém luta tanto por algo se não for quase vital, não? É intrigante e algo me diz que descobriremos logo logo porque vencer este ano (para qualquer um dos lados) foi tão importante, afinal.

Agora, sobre os Scream Awards. Assisti agora a pouco. Tenho o hábito de assistir a essas premiações cinematográficas e esta em especial porque eles não se levam realmente a sério. Claro, quando o público elege a Kirsten Steward como melhor atriz não dá pra se levar muito a sério mesmo. E é isso que é legal! Quer dizer, o Oscar premiou a Sandra Bullock ano passado e eles ainda se acham respeitáveis...pfffffffff

Bom, seguem os vencedores desse ano:

The Ultimate Scream: Inception

Melhor Filme de ficção-científica: Inception

Melhor Filme de Fantasia: Eclipse

Filme Mais Aguardado: Green Lantern

Melhor Filme de Terror: Zombieland

Melhor Programa de TV: True Blood

Pior Filme do Ano: Piranha 3D

Melhor Actriz de Fantasia: Kristen Stewart em Eclipse

Melhor Actriz de Terror: Anna Paquin em True Blood

Melhor Actor de Terror: Alexander Skargard em True Blood

Melhor Vilão: Mickey Rourke como Ivan Vanko em Homem de Ferro 2

Melhor Participação Especial: Bill Murray em Zombieland

Melhor Cena de Mutilação: A transformação cirúrgica em centopeia humana de The Human Centipede

Melhor Cena do Ano: Cena de sexo a 180º em True Blood

Melhor Filme 3D: Avatar

domingo, 3 de outubro de 2010

Política

Democracia é a forma de governo em que a maioria impera e a minoria sofre as consequências.

E, nesse caso, eu faço parte dos que sofrem. Eu e boa parte das pessoas que lêem este blog, suponho.

Confesso que não entendo muito de política, tampouco intenciono fazer qualquer menção partidária nesta postagem, portanto, podem continuar lendo tranquilamente. O que eu gostaria de compartilhar aqui é minha tristeza ao notar que, ao contrário do que nos foi ensinado, nosso voto não faz qualquer diferença. E mesmo que fizesse, isso mudaria tanto assim a situação do país? E para os separatistas que não ligam muito para o país eu pergunto: mudaria a situação do estado?

Mesmo que nossos políticos prestassem, não há como consertar toda a bagunça em pouco tempo. Há coisas a longuíssimo prazo e não estamos acostumados a esperar. É terrível, porque até descobrimos um jeito de resolver isso, vamos nos contentando com migalhas, votando no "menos pior" ou no obstetra da família. Puxa! Quanta liberdade! Voto consciente!

Outro problema é que ninguém mais leva um projeto de lei lá pra cima porque tem paixão por aquela idéia. Ninguém decide algo pelos nossos interesses. É tudo uma troca de favores, você vota nisso aqui, eu voto nesse aí e por isso vamos nos mantendo no poder.

Ah, o poder! Que grande problema é o poder. Douglas Addans, um dos meus escritores favoritos escreveu:

"é um fato bem conhecido que todos os que querem governar outras pessoas são, por isso mesmo, os menos indicados para isso".

A seguir ele resume:

"as pessoas são um problema"

Ora, quem sou eu pra dizer algo diferente?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dentro da Torre

Estive pensando em algumas coisas durante o último feriado. Eu sempre uso os feriados para ficar baixando séries e assistindo a vídeos antigos. Nada nesse mundo me deixa mais nostálgica.

Enfim, estava eu, passeando pela internet quando esbarrei em um vídeo montagem com uma música da Colbie Calliat de fundo. Qual não foi minha surpresa quando me dei conta que era um remake de uma das músicas da Pequena Sereia?

Sério mesmo! Alguém pensou "Ei, não tem musica original? Cante uma da Pequena Sereia e vai dar tudo certo!"

Como assim?????

Mas tudo bem, porque esse não é o ponto.

A questão é que eu resolvi assistir o vídeo. Era sobre um casalzinho de quem eu era fan quando novinha, aí eu fiquei vendo as cenas com a música da Pequena Sereia ao fundo e aquela aura de magia e felicidade me atingiu.

E aí eu fiquei me perguntando: onde é que foi parar aquela esperança toda? Aqueles sonhos? A sensação de que existia o "felizes para sempre" e o "príncipe encantado"... Eu nunca gostei muito da idéia do cavalo branco, mas se vem no pacote, porque não?

Agora, sinceramente, quantas de nós realmente acreditam, ainda, que existe um príncipe por aí, nos procurando com o único objetivo de nos resgatar da torre que nos aprisiona? De fato, eu diria que muitas de nós acharam que esperar pelo cara estava sendo cansativo e resolveram abrir um escritório lá em cima. Quer dizer: sejamos práticas! Se ele não vem, vamos ocupar nosso tempo com algo que valha a pena. Ficar dormindo não paga as contas!

Aliás, porque é que resolvemos pagar as contas pra começar? Quer dizer, eu nunca concordei com isso! Eu não estava lá quando aquelas doidas resolveram queimar o tal sutien. A quem elas achavam que estavam ajudando???

Sabem, há tempos eu já venho concluindo que a revolução feminina foi uma invenção masculina. Quer dizer, quem foi que se beneficiou de nossas expectativas românticas baixarem e nossos desejos ficarem mais práticos? ELES! Aqueles bastardos! Reclamem o quanto quiserem, mas o esforço é muito menor agora que nós fazemos questão de pagar metade da conta!

Vejam bem, eu sou a primeira a exigir a divisão da conta e praticamente não ligo pro fato de que raramente alguém se presta a abrir a porta do carro pra mim. Eu tenho meu emprego e pago as minhas contas orgulhosíssima de tudo que conquistei por mim mesma, mas aí, um belo dia, a Colbie Calliat resolve fazer um remake me lembrando de um tempo em que eu não fazia tanta questão de tudo isso. Que eu não sabia que a civilização exigiria tudo isso de mim.

De um tempo em que eu podia sonhar com o "true love's kiss".

O que mais me deprime é que se eu perguntar sobre a existência disso a cada uma das mulheres que eu conheço, elas vão me dissuadir da idéia em um segundo. "Seja realista", elas vão dizer. Talvez - e provavelmente - elas tenham razão. A realidade não é assim, possivelmente nunca foi - e por isso é que resolveram queimar o sutien: já não fazia mais sentido viver na mentira, era melhor se contentar com a realidade.

Mas se formos ser honestas com nós mesmas por um breve instante (não precisamos contar pra ninguém), será que não há, no fundo, um desejo de que o conto de fadas pudesse ser real? E será que ele não poderia ser se nós não passássemos a vida toda afirmando estarmos, por livre e espontânea vontade, plenamente satisfeitas dentro daquela torre?

domingo, 5 de setembro de 2010

Momento Saudosista

Uma vez ou outra, eu sou tomada por um espírito saudosista incontrolável. Inspirada pelos últimos acontecimentos da minha vida e estimulada pelo feriado, resolvi ir atrás de umas séries antigas que eu assistia há mais de 10 anos.

Agora, deixem-me ter um momento aqui para falar da maravilha que é a internet. Não que a essa altura eu precise convencer alguém, mas 10 anos atrás, quando eu assistia a essas séries, não era tão fácil assim ter um computador, muito menos internet. De fato, a minha internet da época, discada, era uma sensação na cidade onde eu morava. Bons tempos aqueles em que eu passava madrugadas na frente do pc...

Ops! Eu ainda passo madrugadas na frente do pc... Bom, algumas coisas não mudam...

Mas voltando a internet: hoje em dia localizar qualquer coisa é muito simples. Os vídeos que eu queria estão todos online e, já que eu não quero me registrar em uma dúzia de sites pra conseguir baixar, sempre se pode contar com o youtube pra conseguí-los.

Nesse último fim de semana voltei aos meus 10 anos e andei assistindo "The secret world of Alex Mack". É a história de uma menina que adquire poderes depois de ser acidentalmente banhada em um produto químico.

Sim, aparentemente, eu sempre gostei de história de pessoas com poderes.

Enfim, lá estava eu assistindo ela mover objetos com a mente e transformando-se em geléia quando me dei conta da sensação familiar de plena felicidade. Sabem, aquela sensação de que tudo é muito simples? De que há esperança? De que há algo mágico e maravilhoso esperando por nós? Acho que é a sensação de infância.

Só pode ser! Porque a série não é grande coisa, provavelmente nunca foi, mas a gente não assiste com nossa parte racional, mas com a emoção. Na verdade, suponho que não somos nem nós assistindo, ou pelo menos não o "nós" de hoje. É a criança de 10 anos que está assistindo... assistindo e torcendo para ser quase atropelada por um caminhão cheio de produto radioativo.

Sim, porque a consequência disso não é câncer, são super poderes!

Claro que era estúpido, mas eu sou a única aqui que sente falta daquilo? Daquela criança que não tinha nada no mundo pra se preocupar além daqueles 20 minutos na frente da TV? Bom, eu ainda gosto de, algumas vezes, voltar para uma época em que o mundo podia ser simplesmente mágico...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Aconteceu na noite de domingo a entrega dos prêmios Emmy 2010, cerimônia que anualmente revela os melhores da televisão dos EUA. Conheça os ganhadores (marcados em negrito):

Melhor série dramática

Melhor série de humor

Melhor atriz em série dramática

  • Julianna Margulies (The Good Wife)
  • Mariska Hargitay (Special Victims Unit)
  • Glenn Close (Damages)
  • Kyra Sedgwick (The Closer)
  • January Jones (Mad Men)
  • Connie Britton (Friday Night Lights)

Melhor ator em série dramática

  • Jon Hamm (Mad Men)
  • Kyle Chandler (Friday Night Lights)
  • Bryan Cranston (Breaking Bad)
  • Hugh Laurie (House M.D.)
  • Michael C. Hall (Dexter)
  • Matthew Fox (Lost)

Melhor atriz em série de humor

  • Lea Michele (Glee)
  • Tina Fey (30 Rock)
  • Toni Collette (The United States of Tara)
  • Julia Louis-Dreyfus (The New Adventures of Old Christine)
  • Edie Falco (Nurse Jackie)
  • Amy Poehler (Parks and Recreation)

Melhor ator em série de humor

  • Larry David (Curb Your Enthusiasm)
  • Alec Baldwin (30 Rock)
  • Matthew Morrison (Glee)
  • Steve Carell (The Office)
  • Jim Parsons (The Big Bang Theory)
  • Tony Shalhoub (Monk)

Melhor ator coadjuvante em série de humor

  • Chris Colfer (Glee)
  • Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother)
  • Jesse Tyler Ferguson (Modern Family)
  • Jon Cryer (Two and A Half Men)
  • Eric Stonestreet (Modern Family)
  • Ty Burrell (Modern Family)

Melhor ator coadjuvante em série dramática

  • John Slattery (Mad Men)
  • Aaron Paul (Breaking Bad)
  • Martin Short (Damages)
  • Terry O’ Quinn (Lost)
  • Michael Emerson (Lost)
  • Andre Braugher (Men of a Certain Age)

Melhor atriz coadjuvante em série dramática

  • Sharon Gless (Burn Notice)
  • Christine Baranski (The Good Wife)
  • Christina Hendricks (Mad Men)
  • Rose Byrne (Damages)
  • Archie Panjabi (The Good Wife)
  • Elisabeth Moss (Mad Men)

Melhor atriz coadjuvante em série de humor

  • Jane Lynch (Glee)
  • Kristen Wiig (Saturday Night Live)
  • Jane Krakowski (30 Rock)
  • Julie Bowen (Modern Family)
  • Sofia Vergara (Modern Family)
  • Holland Taylor (Two and A Half Men)

Melhor minissérie

Melhor telefilme

  • Endgame
  • Georgia O'Keeffe
  • Moonshot
  • The Special Relationship
  • Temple Grandin
  • You Don't Know Jack

Melhor ator em minissérie ou telefilme

  • Jeff Bridges (A Dog Year)
  • Ian McKellen (The Prisoner)
  • Michael Sheen (The Special Relationship)
  • Al Pacino (You Don't Know Jack)
  • Dennis Quaid (The Special Relationship)

Melhor atriz em minissérie ou telefilme

  • Maggie Smith (Capturing Mary)
  • Joan Allen (Georgia O'Keeffe)
  • Judi Dench (Return to Cranford)
  • Hope Davis (The Special Relationship)
  • Claire Danes (Temple Grandin)

Melhor ator coadjuvante em minissérie ou telefilme

  • Michael Gambon (Emma)
  • Patrick Stewart (Hamlet)
  • Jonathan Pryce (Return to Cranford)
  • David Strathairn (Temple Grandin)
  • John Goodman (You Don't Know Jack)

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme

  • Kathy Bates (Alice)
  • Julia Ormond (Temple Grandin)
  • Catherine O'Hara (Temple Grandin)
  • Brenda Vaccaro (You Don't Know Jack)
  • Susan Sarandon (You Don't Know Jack)

Melhor reality show de competição

  • The Amazing Race
  • American Idol
  • Dancing with the Stars
  • Project Runway
  • Top Chef

Melhor programa de variedades

  • The Colbert Report
  • The Daily Show with Jon Stewart
  • Real Time with Bill Maher
  • Saturday Night Live
  • The Tonight Show with Conan O'Brien

Outros prêmios:

  • Roteiro de série cômica: "Pilot," Modern Family
  • Roteiro de série dramática: "Shut The Door. Have A Seat," Mad Men
  • Direção de série cômica: Ryan Murphy, Glee
  • Direção de série dramática: Steve Shill, Dexter
  • Direção de programa de variedades: Bucky Gunts, The Olympics
  • Roteiro de programa de variedades: 63rd Annual Tony Awards
  • Roteiro de minissérie ou filme para a TV: Adam Mazer, You Don't Know Jack
  • Direção de minissérie ou filme para a TV: Mick Jackson, Temple Grandin

FONTE: www.omelete.com.br